domingo, 26 de setembro de 2010

Expectativas

Poucas foram as vezes em que me surpreendi positivamente. No entanto, reparei algo semelhante entre todas elas...
 
Deveríamos ser como eles.
Aquela vez quando eu ia para um lugar aparentemente chato, a vez em que imaginei não ter chances com uma mulher linda, o dia onde eu pretendia ter só mais uma saída rotineira com um velho amigo, ou quando mudei para uma escola que a princípio parecia chata.

Em todas essas situações minhas expectativas eram tão baixas quanto vocês podem imaginar e por acaso, graças a elas, ocorreram os acontecimentos mais felizes e marcantes da minha vida. Não ocorria nada muito excepcional como eu ganhar na loteria ou algo assim. Eram eventualidades importantes, mas bem simples na verdade: Ter um dia mais divertido, conhecer pessoas interessantes, me aproximar mais de antigos conhecidos, ter um tempo para me encontrar ou simplesmente assistir às horas passando. Porém, esses acasos mudaram minha história consideravelmente.

É engraçado... quase sempre esperamos demais da vida. Esperamos muito de uma pessoa e nos decepcionamos, esperamos muito por um evento e ele acaba sendo bem menos entusiástico do que imaginávamos. Nunca nos decepcionamos com um desafeto, porque fazer algo bom no caso dele já é um grande acontecimento para tornar nosso dia melhor.

Alguém por favor me explique, por qual motivo temos essa mania chata de querer mais, justo daqueles que já nos fazem mais bem? Temos as mãos, queremos os braços, temos os braços, queremos as pernas, o tronco, o pescoço e a cabeça. Logo já esperamos o mundo por nossa conta. É isso mesmo?

Às vezes, nos tornamos grandes edifícios sustentados por diversos pilares: as pessoas mais próximas, a família, os amigos, o nosso grande amor... Quando concentramos todas as toneladas dos nossos problemas nos outros eles se afastam, pois é exigido demais deles, óbvio. Dessa forma, os pilares sustentadores de nossas frágeis estruturas são perdidos aos poucos, e a única viga construída por nós mesmos não é capaz de sustentar nosso próprio peso. Enquanto não aprendemos a nos virar, desmoronamos e caímos em desalento. É foda, mas acontece.

Oden era especial. Seria tão mais fácil se todos fossem como ele.

Os cachorros sim são especiais. Não fazem como nós muitas vezes temos a mania de fazer. Não esperam demais dos seus donos, nunca. Basta eles chegarem em casa e já é motivo de festa. Sentamos ao lado deles no sofá e já é como se fôssemos grandes amigos. A única coisa que irrita um cachorro é a fome. Mas nesse caso é compreensível (Fome também me irrita, e quem me conhece sabe).

Se há um grande conselho que quero deixar para todos nós é este: Esperemos o mínimo possível do mundo. Não pensemos que assim seremos desvalorizados e fáceis demais de se conquistar... Não. Não será um favor que faremos aos outros, mas sim a nós mesmos.

Seríamos muito mais felizes se soubéssemos apreciar os mais simples gestos, acontecimentos, objetos. Com certeza nos decepcionaríamos menos, e nos alegraríamos bem mais, se possuíssemos baixas expectativas.


Abraços!

Ps: A foto linda do cachorro ali em cima foi tirada por Clara Mesquita Barbosa. Conheçam mais do trabalho dela em seu flickr. =]

Aproveito para também deixar aqui duas outras recomendações para meus leitores, o blog Vergonha da Política, do meu amigo Mateus Moraes e Filosofia na Era Virtual, do meu amigo João Tito. Os dois blogs começaram a pouco tempo, mas estou gostando muito do que eles têm escrito. Leiam!
Infelizmente não consegui recuperar os comentários do antigo blog! Eles ainda estão salvos pelo meu usuário Disqus, mas por algum motivo não consigo importá-los para o novo blog. O sistema de comentários pelo menos já foi consertado, podem comentar bastante, de novo. Fico muito feliz com os comentários. :)

domingo, 12 de setembro de 2010

Desconstruir o que?

Imagem: http://www.hive.com.br/media/hivelive/images/lego1.jpg


O
Desconstruimos é o meu projeto de um blog que fala um pouco pras pessoas sobre o que penso da vida, dos comportamentos humanos, das nossas angústias, nossas alegrias. Não passa de uma coletânea de reflexões e emoções que eu tenho diariamente dentro da minha cabeça, desconstruídas da melhor maneira que eu conseguir em palavras nos meus textos. Meu objetivo principal com o blog é mostrar para o resto do mundo como a nossa sociedade tem perdido pequenos valores essenciais para nosso crescimento e como ser normal e sadio hoje em dia tem sido cada vez mais anormal.

Sei muito pouco da vida, mas estou aprendendo. A cada dia que crescemos mais, construímos nosso caráter. Mas como não construo o caráter de ninguém, desconstruo o meu. Tijolo por tijolo, vou desconstruindo meus raciocínios e sentimentos e aos poucos remonto os meus ideais enquanto amadureço.

Entendam que pensar e refletir ou DESconstruir, também pode ser DESenvolver. Há uma enorme diferença entre desconstruir e destruir, percebem? Desconstruir é analisar peça por peça, criticar, organizar, desmontar e remontar para enxergar melhor cada falha. Porém, não desconstruo sempre sozinho. Existem pessoas muito especiais como amigos, familiares, ídolos e até mesmo alguns anônimos que me ajudaram a enxergar o mundo de diversas formas, fazendo com que eu mudasse as minhas ideologias também. Portanto, não desconstruo, nós desconstruímos.


Só desconstruímos, nada além disso, vocês reconstroem da maneira que acharem melhor. Espero que gostem!

Abraços,

Daniel Ezequiel
twitter.com/DanEzq


Nota: Esse blog antigamente se chamava Canhoto Vegetariano. Os antigos textos que ficavam no CV também continuarão por aqui. =]

Nota 2: O sistema de comentários está com um problema então os antigos comentários infelizmente não estão aparecendo e não está dando pra comentar. Vou resolver isso ainda.

O CV mudou.

O CV muda de nome para "Desconstruimos".
O blog Canhoto Vegetariano não existirá mais.
Só vou mantê-lo enquanto não conseguir resolver um probleminha com os comentários.
Mas posts novos não aparecerão mais por aqui, portanto acessem nesse endereço:
http://desconstruimos.blogspot.com/

Não muda nada por enquanto, só o endereço. Os comentários serão recuperados depois.
Obrigado. =]

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Reféns do medo

Como o medo pode nos impedir de aproveitar a vida plenamente?


"Vaidade e orgulho são coisas diferentes, apesar das palavras serem frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. Orgulho é relacionado mais à nossa opinião sobre nós mesmos, vaidade àquilo que os outros pensariam de nós."

Vivemos em meio a um monte de bizarrices assustadoras. Assaltantes, políticos corruptos, maníacos, acidentes perigosos cada vez mais comuns, pessoas irritadas, individualistas... Onde fomos parar? O que devemos fazer? O mundo não vai mudar ao estalo dos nossos dedos. Vamos nos esconder? Fugir? Para onde? Como? E deixarmos de viver prazerosamente? Não! Não podemos... Não devemos. Senão nos tornaremos reféns do medo. E continuaremos inertes, deixando de crescer. Deixaremos de aproveitar a vida com todos seus defeitos, deixaremos de conhecer melhor aos outros e a nós mesmos, deixaremos de provar do amargo e também do doce, deixaremos então a vida passando, como um filme ao qual assistimos mas do qual não participamos. Temos de nos libertar deles, dos grilhões do medo.

Quero a coragem. Coragem para sair andando pelas ruas, coragem para olhar no fundo da minha alma, coragem para ser sozinho, coragem para amar alguém, coragem para me entregar, coragem de conversar com quem nunca vi antes ou já vi mas nunca conheci, coragem para experimentar novos pratos, novas músicas, novas mentes, novos livros, novos gostos.


O terror que nos aprisiona às vezes passa despercebido para quem não é atento. Covarde não é aquele deixando de praticar o paraquedismo. Não! Esse é o tipo de fobia mais leve que poderíamos ter. O pior tipo é aquela que sempre está ao nosso lado, mas que não percebemos. Aquela criada e alimentada por nós mesmos. Aquela que nos mata aos poucos, mas que ao final da vida nos causa os maiores arrependimentos.


Os orgulhoso têm medos. Se assustam com o fato de que as pessoas podem conhecer seus defeitos, e por isso não os admitem.
Os preconceituosos têm medos. Julgam algo antes de conhecerem, para não correrem o risco de perderem tempo conhecendo algo que possa lhes desagradar, porém, dessa forma, deixam de experimentar algo que talvez os agrade.

Os egocêntricos têm medos. O que seriam deles se não fossem o centro das atenções? Não seriam esquecidos, deixados de lado?

Desmascarando a todos eles, vemos que são todos imperfeitos, assustados, acanhados. São formas de assombro que às vezes nos tomam sem a gente ter conhecimento disso, nos tornando cada vez mais desconfiados e infelizes. Se não identificarmos nossos horrores, cairemos perante a eles.
Deixemos de criticar aquilo que não conhecemos a fundo, deixemos de nos preocupar com o que vão pensar de nós, com a imagem que passamos ou queremos passar, deixemos de ter o pavor de não nos reconhecerem por nossos feitos.

Não vamos dar espaço a imprudência! Pelo contrário! Vamos dar espaço a capacidade de entender melhor o mundo, errando ou acertando, vamos aprender mais sobre ele. Vamos cuidar de nós mesmos, mas da forma correta, e não deixando de viver.


Podemos conhecer a fundo aquilo que sempre passou despercebido aos nossos olhos. Conheceremos então um novo mundo, muito mais interessante e divertido. Enxergaremos através de diferentes perspectivas. Não teremos a vergonha de nos entregar como somos de todas as maneiras possíveis, e teremos a força para incentivar quem está próximo a se superar também.
Ouviremos críticas e elogios, porém não importarão para nós. Porque teremos a plena consciência de quem somos, sem tirar nem pôr.

Abraços do Canhoto Vegetariano

sábado, 17 de julho de 2010

Uma homenagem à espontaneidade

Esse post é bonitinho, hein?


Cena do filme Across the Universe, musical em que só tocam músicas dos Beatles.

Ontem, dia 16 de Julho, fui lá no Chevrolet Hall assistir ao show de uma banda cover dos Beatles, All you Need is Love. Tinha minhas dúvidas se eu ia gostar do show, sabe? Sempre gostei dos Beatles, mas nunca fui fã a ponto de conhecer muitas letras e músicas. Mesmo assim, adorei. O show foi excelente!

Mas esse texto não é sobre o show, e nem sobre a banda. É sobre o público.
Ao final de Hey Jude, mesmo após a banda sair, o público continuou o "nanananananana" do final da música até a banda voltar. Foi realmente lindo ver isso, como todos foram espontâneos, e como vibraram junto com as músicas.

A espontaneidade é uma qualidade que eu sempre admirei, inclusive é uma das que mais admiro, tanto que já devo ter falado dela aqui alguma vez. Quem não ama uma pessoa espontânea? Os espontâneos transmitem uma sensação boa para quem está por perto, e por isso gostamos tanto deles, que possuem uma presença e uma energia contagiante. Além do mais, parecem mais confiáveis do que alguém sempre escondendo o que quer dizer ou preocupado demais com os julgamentos alheios. São transparentes. Tão transparentes a ponto de causarem inveja em certas pessoas, mas quem se importa? Todos deveriam aprender com os espontâneos.

Então... pra finalizar, deixo aqui a minha homenagem às espontâneas que deixaram o show bem mais divertido:

Obrigado Paula, Laura, Nanda, Gabriela e "Ligiane cara de Banane" pela naturalidade de vocês durante o show! Gritaram, choraram, riram, cantaram, dançaram e se divertiram como ninguém naquele lugar e isso cooperou pra fazer o show valer a pena!

E aproveitando, parabéns pelo seu aniversário, Laura! =]

Abraços do Canhoto Vegetariano! (Que apesar de não ser mais vegetariano não abre mão do seu apelido)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Valeu!

No texto "The Charming Prince", eu recebi um comentário que realmente me deixou feliz. Primeiro porque o comentário complementou o texto e segundo porque o leitor me passou a impressão de que realmente entendeu a mensagem da postagem. Isso me deixa muito feliz!

Portanto, considerando a qualidade do comentário e em especial a parte em que o leitor diz, "não vou mais me prolongar nesse comentário, se não vira um post mesmo", ele mereceu um espaço aqui, só dele, principalmente por sua espontaneidade:

"Cara... Gostei muito deste post.

Julgo ter sido o melhor tema até agora.

Ter esperanças é muito saudável... Viver delas não.
Sonhar é bom justamente por ser um forte motivo para seguir em frente. Um objetivo a ser ALCANÇADO.
Quando seus sonhos envolvem você ficar parado esperando que algo de bom aconteça, tá errado. Isso nunca funciona. Sem contar o sofrimento que isso gera no final das contas.
Esse sofrimento não é um dos saudáveis.
É daqueles que te destrói por dentro. Te faz querer parar. Te faz não gostar do mundo fora da sua mente, sua cama, seu casulo...
Daqueles sofrimentos que te fazem cair em depressão. Isso já me atingiu infelizmente. "Ah se fosse como nos filmes".

O mais difícil é dar a volta por cima depois.
Melhor não deixar chegar a esse ponto.
A vida é boa, ótima, do jeitinho que ela é: Cheia de defeitos e barreiras.
É o jogo mais emocionante de se jogar. Aprender a gostar de jogar é o primeiro e maior passo para o sucesso, sempre.
É gratificante conseguir alcançar o sucesso em qualquer coisa... mas aí está a palavra de novo, alcançar... Só se alcança qualquer coisa correndo atrás dela.
Creio que esse seja o segredo da vida. Não ficar parado.

Não vou mais me prolongar nesse comentário. Se não vira um post mesmo XD. Mas quem sabe você não gosta da minha interpretação do tema e se inspira né CV."

Enfim... gostei muitíssimo do post.
Sucesso pra ti Canhoto."

Valeu Caio! Seu comentário realmente foi inspirador e complementa bem o texto, cara. Deixei em negrito as partes que gostei mais, ok?
E obrigado a todos os leitores que continuam apoiando ao blog!

Não deixem de comentar!

Abraços do Canhoto Vegetariano!

sábado, 3 de julho de 2010

The Prince Charming?

Como muitos têm uma noção errada do que é a vida real.

Acontece mais ou menos assim:
A menina cresce, sofre a vida inteira vivendo só com sua madrasta maligna que sempre a deixou feia e passando fome, até que um dia ela encontra um príncipe encantado em um cavalo branco que tira ela daquilo tudo e eles vivem felizes para sempre. E sabe o que ela precisou fazer pra tudo isso? Nada. Ou seja, a vida dela era uma merda, mas certo dia, aleatoriamente, surgiu a solução para todos os problemas dela. Parece real pra você? Não? Nem pra mim...
Talvez seja porque se trata de uma ficção. Não é real, e nunca vai ser.

O problema é que é essa a imagem de que muitas pessoas têm da vida.
Esperam sentadas, ou fazem muito pouco para melhorarem. Esperam que com um acontecimento novo, como um namoro, todos seus problemas serão resolvidos. Acabará a carência, os problemas de auto-estima, você não vai mais ter preocupações. "Amanhã eu resolvo"; "Assim que acontecer isso, eu faço aquilo!"; "Com o tempo isso passa". Pffffff... Quem queremos enganar com esse bando de mentiras e falsas expectativas? Só estamos enganando a nós mesmos.

O que realmente aconteceu é que fomos treinados pelas historinhas encantadoras quando crianças, pela mídia que só mostra pessoas perfeitas, pelos avanços da tecnologia que tornaram tudo mais fácil. Fomos treinados para nos tornarmos pessoas extremamente mimadas.


Tá achando ruim? Senta e reclama, como sempre.


Mimadas? Sim, mimadas. Eu sou, você é, a maioria de nós fomos mimados. Não há como negar. Aí o que realmente acontece? Entramos em relacionamentos já esperando algo da outra pessoa, mas pensando muito pouco em no que podemos oferecer ao amante, ao amigo, ao colega do trabalho, ao companheiro de quarto. Vivemos de esperar dos outros, e não de servi-los pela felicidade deles.

E isso dá certo?
Não... é claro que não dá certo, é por isso que hoje em dia a taxa de divórcio por exemplo no Brasil, é cada vez maior, como visto em notícias como essas:
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2009/01/30/estudo-do-bid-relaciona-novelas-divorcios-no-brasil-754213091.asp

"Estudo do BID relaciona novelas a divórcios no Brasil"


http://oglobo.globo.com/pais/mat/2006/12/05/286900291.asp
"Taxa de divórcio no Brasil cresce e é a maior desde 1995" (Notícia de 2006)


Pensem, será mesmo que essa vidinha fácil que a gente vê na na mídia, influencia no divórcio? Não criamos expectativas muito grandes acerca de nossos relacionamentos interpessoais? Como eu tenho contribuído em meu namoro ou na minha amizade? Será que eu faço outras pessoas felizes, ou só tenho me preocupado com a minha felicidade recentemente? Me preocupo com os sentimentos daqueles que são importantes para mim?


Sabem como é a vida real?
Não envolve cavalos brancos, mulheres perfeitas, príncipes encantados, fada e bruxa, vilão e herói. Dentro de todos nós temos um pouco de ruim e um pouco de bom. Somos desequilibrados, temos de lidar com nossas imperfeições e domesticar os fantasmas de nossas mentes. Estamos longe de sermos perfeitos ou de encontrarmos alguém perfeito. A vida real é mais parecida com a do Shrek do que com a da Cinderela.



"Sabe, Burro? Nós ogros, somos como cebolas... Somos feito de camadas."

Porra, CV, mas agora não posso mais sonhar, só porque você me vem com esse texto escroto?

Caro leitor, não seja extremista. Para tudo existe um equilíbrio. Deve-se sonhar, mas não viver de sonhos. A vida é boa, mas é difícil. Não é feita só de momentos bons e, aliás, acho que nada seríamos de nós se a vida fosse só felicidade. Não aprenderíamos nada, não veríamos a graça que vemos nos melhores momentos de nossa vida, se não fossem pelos benditos de dificuldade.

Garotinhas, não existem Edward Cullen's. Não adianta procurarem. E não existem clones da Megan Fox por aí também, companheiros. Não reclamem comigo, é a verdade.

Portanto, suplico nesse texto que acordemos para a vida de verdade. Que coloquemos o pé no chão, que percebamos que todos são bons e ruins, que somos imperfeitos mesmo, e que podemos ser felizes assim.
Suplico que percebamos como temos de se importar em fazer os outros felizes, e deixemos de lado nosso egoísmo ao pensarmos que só o outro lado tem de renunciar de certas coisas, que só o outro precisa se esforçar por nossa felicidade. Temos de trabalhar para alcançar a felicidade, ninguém é feliz se não faz outros felizes. Sim, bobão, a sua felicidade parece depender dos outros até nisso! Talvez porque não fomos feitos para sermos individualistas como somos nos dias de hoje, mesmo.


Abraços do Canhoto Vegetariano (que está pensando em um novo nome pro blog, e aceita sugestões)!



domingo, 20 de junho de 2010

É, to ausente

OK.

Estou escrevendo esse post só pra justificar esse tempo todo que eu estou demorando pra postar coisas novas.

É que eu estava muito ocupado por causa do vestibular que eu tinha de fazer e tal, portanto não tinha muito tempo. Ainda não vou ter, mas vou me esforçar mais pra escrever por aqui.
A inspiração estava indo embora paralelamente à ansiedade de fazer logo a prova.
Agora que acabou, e espero pelo resultado, posso escrever mais tranquilo :D

Então, até o próximo post! Porque hoje é que eu não escrevo mais (Sono).

Para perguntas: http://www.formspring.me/danezq
E para quem quiser me seguir no twitter: http://twitter.com/danezq
Vou divulgar também o blog de música que eu curti de um amigo: http://tavernadosom.blogspot.com/

Aproveitem o post para me darem um feedback:
Estão gostando do novo sistema de comentários do blog? Encontraram algum problema?

Abraços do CV!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mais do que uma data especial

Um texto sobre a essência do amor, especial para esse dia dos namorados que está por vir.
Instruções de uso do texto: As músicas são realmente especiais, se puder escutá-las enquanto lê, melhor.


Escute enquanto lê.

Ele era jovem, tinha 23 anos, trabalhava muito e ganhava pouco, tinha uma família para sustentar. Era o dia do seu aniversário, porém só largava o serviço de madrugada e não tinha dinheiro para fazer algo especial como comemoração. Chegando em casa, o homem encontrou um bilhete sobre a mesa, dizendo para acordar sua esposa quando visse o recado.
..

Um pouco sobre o que ela fez naquele dia...

Ela era jovem, tinha 22 anos, e estava voltando da faculdade com sua filha de alguns meses no colo. Enquanto ele trabalhava, ela juntou o dinheiro que tinha, passou em um supermercado, comprou uma lata de atum, alguns biscoitos água e sal, um vinho barato, um pequeno pote de maionese e foi para casa. Com o tempo que tinha, pôs a criança para dormir, arrumou uma mesa cuidadosamente, fez patê de atum, deixou os biscoitos separados, colocou o vinho na geladeira, e escreveu um bilhete para seu marido: “Me acorde quando chegar.”

Chegando em casa, o homem encontrou um bilhete sobre a mesa, dizendo para acordar sua esposa quando visse o recado...

Acordou-a com um beijo. Ela se levantou e juntos foram comer sentados à mesa alguns biscoitos com patê de atum carinhosamente feitos por uma mulher especial. Bebiam um pouco de vinho, e o maior amor que podia existir no mundo estava ali naqueles breves instantes em que comiam um com o outro. Foram se deitar felizes juntos e até hoje ele se lembra de como foi, em sua opinião, o melhor aniversário de todos os tempos.





Algumas notas sobre esse breve texto:


*É uma narração verídica, foi adaptada por mim, pelo que eu conheço dela.

*Eu conheço as pessoas da história, e o casal ao qual me referi é casado há 23 anos e até hoje vive o mais belo dos romances. Vivem bem e não passam pelas mesmas dificuldades que passavam antigamente. Por sinal, tiveram outra criança, um menino.

*Era o primeiro aniversário do homem desde que ele havia se casado.

*Se o leitor esperava um texto com sugestões de presentes ou dicas para o dia dos namorados, e se decepcionou com isso tudo, releia, reflita e redescubra a essência do amor. Descobrirá então qual o melhor presente de todos, em qualquer relacionamento amoroso.


Abraços do Canhoto Vegetariano!

Ps: Se você gostou do texto deixe seu comentário ali embaixo. Se não gostou também... Mesmo que seja só um "eu li", já fico feliz.

Pss: Sobre o título, "mais do que uma data especial", a data especial não é o dia dos namorados, é o aniversário do personagem, pra quem não entendeu :P

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Utilizando o DISQUS

Olá, leitores do Canhoto Vegetariano!

Essa postagem aqui é um teste para o novo sistema de comentários do blog, o Disqus.
O sistema permite se conectar ao blog para comentar através do Twitter e facebook por exemplo.
Usuários que não utilizam desses métodos podem comentar também sem um perfil, ou se cadastrando no site do Disqus através desse link: http://disqus.com/

Espero que gostem dessa melhoria no blog!

Abraços do CV!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Só sei que nada sei"

-Sócrates.
Texto esclarecendo o objetivo das minhas postagens. Muito importante para vocês compreenderem o que escrevo, leitores!


"Daniel tenho uma crítica para fazer acerca de seus textos.
Às vezes você generaliza demais todo mundo e também fala como se fosse o dono da verdade...'Blog que possui as reflexões diárias de um cara que ainda NÃO SABE QUASE NADA DA VIDA mas que quer saber'. Parece que essa frase do blog é apenas uma falsa verdade e que você não está interessado em aprender também. Apenas em passar conhecimento. Mas sei lá acho que é só porque odeio generalizações"



Essa foi a cara que eu fiz.

Sou grato ao leitor por ter me feito essa crítica, foi sincera e útil para que eu possa evitar alguns erros. Apesar disso, me sinto obrigado em esclarecer algumas coisas aos leitores, para que eu não seja mal interpretado.

Não me considero superior a ninguém e muito menos o dono da verdade. Quando digo ali no subtítulo do blog que os meus textos possuem as reflexões diárias de um cara que não sabe nada da vida mas que quer saber, estou sendo sincero. O que escrevo aqui, nunca coloquei como verdade absoluta, é só a expressão das minhas opiniões. Não digo que elas estão certas ou erradas, só tento argumentar a favor delas, expondo-as a cada post.

Os textos não passam das reflexões que eu tenho algumas vezes durante o dia, e tento falar delas aqui, pois isso me acalma e me faz bem. O fato de minhas ideias parecerem direcionadas só aos leitores é porque tento agradá-los. Mas queria deixar claro, que o que escrevo aqui são ideais que eu tento seguir, os textos servem para mim. Cabe aos visitantes do site levarem consigo ou não os conselhos que dou a mim mesmo. É uma escolha deles.

Não sei mesmo de nada da vida, sou muito novo, mas escrevendo esclareço melhor o que se passa em minha mente, a organizo. Para cada postagem tento pesquisar sobre o assunto antes de publicar e dessa forma estou aprendendo muito. Além disso, nunca deixo de conversar com algumas pessoas ao meu redor e perguntar para elas quais temas mais lhes interessam e o que elas não gostaram em cada publicação. Porém, infelizmente, não dá para agradar a todos ao mesmo tempo.

Sempre insisto pelos comentários, pelos votos nas enquetes, pelas perguntas no formspring. Todos esses espaços estão abertos, basta querer usar destes meios e falar o que pensa. Se o blog não visasse os leitores, o primeiro post não teria sido sobre eles. Estou sempre aberto às críticas.
Quero aprender sim, e quem quiser pode tentar me ensinar. Aceito as opiniões contrárias às minhas, e peço que não as guardem para si mesmos.

Perdão aos leitores se faço generalizações. Tentarei evitá-las. Sei que para tudo há exceções. Nunca quis dizer que ninguém sabe o que é carpe diem, só quis dizer que muitas pessoas interpretam essa filosofia erroneamente. Da mesma forma que no texto "Hora de ser macho", não quis dizer que para ser macho um homem precisa beber, jogar poker e chutar portas, foi uma brincadeira.

Espero ter esclarecido muito sobre o blog e que essa postagem receba muitos comentários, com o que os leitores pensam. E mais uma vez, repito a pergunta do primeiríssimo artigo do Canhoto Vegetariano, quem são vocês? Ou melhor, o que pensam vocês?

Abraços!


ps: Ao leitor que fez a crítica: Não se sinta ofendido com esse post. Foi só pra esclarecer mesmo o que eu pensava pra todo mundo. Gosto muito que você leia ao blog, mesmo porque você foi um dos que o apoiou desde o primeiro post.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aproveitando os morangos

Qual o verdadeiro significado de carpe diem? Como aproveitar realmente todos os dias como se fossem o último de nossas vidas?



Como arroz e feijão é feita de grão em grão, nossa felicidade... ♪ Teatro Mágico é muito bom.

Atualmente, carpe diem virou moda. A tradução literal dessa expressão significa "colha o dia", um resumo de "colher as coisas boas do dia".
No entanto, a maioria das pessoas confundem o significado dessa ideologia crendo que deve-se fazer de tudo o mais rápido possível, até as coisas mais absurdas as quais vocês já podem imaginar. Isso não é carpe diem, é um equívoco.

Se eu pudesse descrever como interpreto aproveitar os dias eu usaria aquela famosa parábola budista, onde um homem sendo caçado por um tigre, desceu por um rochedo e se segurou em um arbusto para não cair e, enquanto o arbusto se desprendia das rochas aos poucos, o homem olhou para uns morangos silvestres que ali estavam, pegou alguns, os apreciou e comeu. O final trágico da história já podemos imaginar, mas qual a importância do final, se ali haviam bons morangos?


O que quero dizer é: A única certeza que temos nessa vida, é que um dia vamos morrer. Não há como ir contra isso. Porém, se vivermos nos preocupando, afundados em pensamentos supérfluos e em ambições geradas pelo nosso materialismo e a correria rotineira, perderemos os momentos simples da vida. Deixaremos de aproveitar os morangos, aqueles simples instantes com grandes significados, que nos mantém vivos em espírito, os realmente importantes em nossa breve existência.


Um filme que fala um pouco de aproveitar a vida, Sociedade dos Poetas Mortos.

A alegria se encontra nas coisas simples: Nos pássaros cantando de manhã, no bom dia dados pelas pessoas à sua volta, no sorriso da pessoa amada, nas risadas que você dá com seus amigos, quando você lê tranquilo um bom livro.
Se perdêssemos e não aproveitássemos todos esses momentos e lembranças, qual valor a vida teria para nós? Os momentos marcantes vivenciados todos os dias são aqueles que nenhum ladrão poderá nos roubar e são justamente os nossos bens mais preciosos.

O segredo para aproveitar todos os dias como se fossem os últimos não é fazer tudo apressadamente. Pelo contrário, é desacelerar e observar com um olhar mais romântico como as pessoas e os momentos simples fazem diferença em nossas vidas. Claro, devemos cuidar dos nossos problemas e do nosso bem-estar, porém, não podemos de maneira alguma nos identificarmos exclusivamente com essas questões.



Carpe diem, leitores. Mas não da forma que têm dito por aí.
A alegria está ao nosso lado, é só pararmos pra observar.

Abraços do Canhoto Vegetariano!

Ps: Estou muito satisfeito com o número de comentários que vocês estão dando a cada postagem! Continuem comentando e se gostam do que escrevo, recomendem o blog para amigos e familiares. :D
Lembrando a vocês que eu sempre deixo enquetes ali no canto superior direito do blog, para saber mais sobre a opinião dos leitores. Há também como assinar o feed do CV, em caso de dúvidas sobre Feed, leiam o tutorial sobre ele aqui no blog.
Por último, se querem sugerir posts ou fazerem quaisquer tipos de perguntas, podem falar por aqui no formspring: http://www.formspring.me/danezq



Aquele abraço (de novo)
!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mais do que palavras, o amor é o que o amor faz.

Porque mostrar serviço é muito melhor do que ficar no falatório.


Fonte: http://browse.deviantart.com/?qh=&section=&q=hug#/d161vrq

Quem já ouviu aquela música famosa “More than words” do Extreme e já parou pra reparar na letra? Ninguém se lembra da banda, mas com certeza já ouviu a música.
Ouçam ao longo do post.




Na última vez em que a ouvi reparei nela uma mensagem da qual ninguém se lembra: Ações valem muitos mais do que palavras. Dizer que se ama alguém, vale o mesmo tanto que valeria se você não tivesse dito nada quando você não demonstra. Se for pra ser assim é melhor nem dizer.

Hoje em dia falar “eu te amo” se tornou tão banal para a maioria das pessoas que quem escuta as três famosas palavrinhas já responde quase que automaticamente com outras duas palavrinhas ainda mais comuns: “eu também”.

Cada dia mais percebo como as pessoas perdem a espontaneidade quando se trata de oferecer carinho. São mais críticas do que elogios, mais reclamações do que satisfações. Abraços só em ocasiões especiais, beijos só quando nos pedem, oferecer o ombro para consolo só depois que o amigo já se encontra no chão.

Já experimentou a sensação de abraçar alguém bem forte, de forma completamente aleatória? A sensação de pegar alguém de surpresa ao roubar um beijo, completamente inesperado? Ligar para alguém sem motivo maior do que só pra dar um oi e perguntar como a pessoa está? Só a consideração de demonstrar o amor é tão mais atrativa do que a ideia de cantá-lo aos quatro ventos. Palavras valem muito menos do que ações. Dizer amor é muito menos do que praticar amor, qualquer boçal sabe.

Conheço pessoas que não tem demonstração nenhuma de afeto por meio de palavras, mas simplesmente pelo fato de elas estarem ali, já sinto uma presença de espírito positiva nelas e, com simples atos, elas já causam alegria. Queria ser como essas pessoas. Quem não quer? Basta deixarmos de ligar para o que os outros têm a nos oferecer, e oferecermos aos outros.

"Mas C.V., nunca ganho porra nenhuma, como é que eu vou agir bem com os outros?"

Simples, jovem gafanhoto, você não vai ganhar nada mesmo se continuar sem agir. Só de pensar em fazer algo querendo outra coisa em troca você já demonstra ter perdido sua naturalidade.
Qual a graça de pedirmos abraços, pedirmos beijos, pedirmos carinho? Gostaríamos de receber tudo isso sem forçar a barra. Por que então não fazemos o mesmo com os outros?


Palavras carinhosas sem gestos carinhosos de nada valem. São como o anúncio de um presente que vamos ganhar, mas que nunca chega. Como palavras jogadas ao vento. Como promessas não cumpridas. Passam a sensação de vazio e quanto maior a frequência em que são ditas palavras de afeto sem ações afetuosas, menor o valor que elas tem pra nós mesmos. Essa falta de naturalidade nos deixa aflitos.

Em um mundo em que tudo já soa tão artificial, porque ainda há aqueles que insistem em transformar até o amor em algo falso? Não quero ser desses. Não queria que ninguém fosse.

“Saying 'I Love you'

It's not the words I want to hear from you

It's not that I want you not to say

But if you only knew

How easy it would be to show me how you feel”


Ouçam a música. Parem. Reflitam.
Deixem de lado o automatismo cotidiano, e pensem:
Quantas ações espontâneas e carregadas com sentimentos de verdade vocês distribuíram hoje?


Abraços reais do Canhoto Vegetariano,
(Que por sinal está muito feliz com os comentários e o apoio que vocês estão dando ao blog! Obrigado, mesmo!)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A hora de ser macho

Mulheres, já antecipo, esse post não é para vocês minhas lindas. Vocês ainda terão um só para as damas futuramente, prometo. Porém, como o bom cavalheiro que eu sou, digo: Podem ler a vontade, pois no fundo não há nada que vocês já não saibam.


Ao som do ACDC o post fica melhor ainda.

Tem dias em que não dá... Nós (homens) precisamos daquele tempo longe das mulheres (por mais que as amemos), precisamos de um tempo só com os amigos, ou sozinhos, mas sem “papos calcinha”. Ao som de algo que realmente nos dê a sensação de que temos que ser machos. Digo isso no sentido de chutar portas, jogar poker com os chegados e tomar aquela cerveja gelada.
Não dá mulheres. Não dá. Precisamos disso assim como vocês precisam de Crepúsculo ou sei lá.
Todas as vezes que faço um programa desses com meus amigos, é com certeza, revigorante. Sentamos, bebemos, conversamos, ouvimos música ou alguém pega no violão e é só diversão. Sem preocupações, sem cobranças. Em meio aos nossos amigos homens não temos com o que se incomodar. Todos ali já conhecem nossos defeitos, já conhecem nossas qualidades, já sabem que achamos fulana ou ciclana gostosas, porque eles acham também, e ninguém vai nos julgar por isso. Podemos ser completamente homens, sem darmos a mínima com o que acharão sobre isso, pois todos ali são como nós.
Recomendo a todos os machos, as constantes injeções de testosterona. Elas fazem bem, nos tornam mais fodas. Porém, em alguns momentos, infelizmente, não temos condições de irmos até nossos amigos e ter aquelas conversas que só nossos companheiros mesmo entendem. No entanto, há uma maneira de, mesmo sozinhos, amenizarmos a nossa correria do dia-a-dia e sentir no sangue a sensação de ser o cara: Ouvindo música. E das boas.


Seja também um sócio do Clube dos Canalhas.
Aí vai na preferência do freguês... O que eu pessoalmente gosto de fazer pra injetar testosterona nas veias é ouvir Matanza e ACDC. São minhas bandas favoritas para esses momentos. Leia sobre algo que te faz bem na hora mas que seja de macho. Não é pra ficar lendo a última notícia sobre o povo do Big Brother ou assistindo séries bobinhas, por favor. Se for pra ver algo que seja algo como Sons of Anarchy, Californication, os filmes do James Bond, algo assim. Testosterona cara, testosterona. Recomendo muito.
É importante até para elas verem que não damos só importância a elas, que temos objetivos maiores, e seríamos uns bostas se não tivéssemos uma vida fora do objetivo de "pegar mulher".
E você, seu mongolão, que fala que “aaaah, mas eu quero ficar com minha namorada...”. Se lembra aí oh, que os seus amigos estavam lá antes dela, e vão estar também depois que ela te der um pé no rabo. Então, acorda, e vai sair com eles de vez em quando. E não tem coisa que mais me irrita do que ouvir dos meus amigos que eu sumi. É uma facada no meu orgulho.

Então... quantas injeções de Testosterona você tem dado a si mesmo, meu amigo?
Abraços do Canhoto Vegetariano.
Ps: No sábado, dia 15, meus amigos me deram uma coqueteleira. Sou grato a eles por isso, mesmo, e esse post é uma declaração: Gosto de vocês pra caralho seus filhos da puta! E ainda farei muitos drinks pra nóis 8D
Pss: Comentem e leiam os comentários. Tá rolando um papo legal ali :D

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como assinar o nosso feed?



Para quem não sabe o que é feed, aí vai a definição da Wikipedia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Feed

Em termos práticos, quando você assina o feed de um blog você pode receber as atualizações dele por meio de um agregador como por exemplo o que eu uso, o Google reader.
É o que eu considero mais prático pois todo mundo costuma ter uma conta no Google e para se inscrever nele é fácil. É só entrar no site http://www.google.com.br/reader/ e ali inscrever o blog que você acompanha.



Primeiro, você vai lá em baixo, no canto inferior direito do nosso blog, e clica em "Postagens". Vai se abrir uma janelinha e aí é só clicar em "Add to Google", para adicionar a assinatura do blog ao reader. Você será direcionado para essa página da imagem abaixo. Aí é só clicar em "Add to Google Reader" e pronto.


No site do Google Reader você poderá ver as atualizações de cada blog que você acompanha, e ler ali pelo site mesmo.

É como assinar uma revista. Você receberá as atualizações de todos os blogs que assinar pelo site. Economiza aquele tempinho bom, ao invés de ter de ver todos os blogs um por um pra ver em quais tem atualizações, é só assinar a todos que você costuma acompanhar, e ler pelo Google Reader.


Espero que tenha ajudado aos leitores. Quaisquer dúvidas podem perguntar nos comentários!

E falando em comentários, não deixem de comentar! Quando vocês comentam eu fico feliz e motivado a escrever mais.

Também há uma enquete ao lado sobre qual o texto que os leitores mais gostaram por enquanto, não deixem de votar!

Abraços do Canhoto Vegetariano!



domingo, 9 de maio de 2010

Eu tô legal!

Um texto sobre o otimismo no cotidiano.



"Eugene é um desastre ambulante, se algo ruim vai acontecer, acontece com ele. Porém, acontecendo qualquer coisa, ele está sempre sorrindo..."



Eugene é um personagem do desenho animado "Hey Arnold" que era transmitido pela Nickelodeon, para quem não se lembra. Era um dos meus personagens favoritos, apesar de ser um dos secundários. Isso porque Eugene sempre era sorridente, não importando o quanto ele era feio, desastrado e judiado por seus amigos, ele sempre estava sorrindo.
E não, a postagem de hoje não é sobre ser idiota. É sobre rir diante dos problemas.

Constantemente vejo pessoas que tem uma vida excelente, mas que vivem reclamando. Há aquelas pessoas que andam com uma nuvem negra em cima da cabeça, sempre se queixando dos problemas da vida ou de fatos insignificantes para os outros que só servem para espalhar a tristeza que o próprio indivíduo não consegue curar.
"Nossa, que lugar chato"
"Olha aquele cara, que idiota"
"PUTAKIPARIUCARALHOPORRABUCETAQUEMERDADEVIDACACETEQUEROMORRER"

Agora me digam, qual a utilidade de uma reclamação?
Se nós ficamos tristes por algo, e nos encontramos caídos perante as situações do cotidiano, não é melhor nos levantarmos e resolver aquilo tudo?
Chorar e reclamar nunca ajudou ninguém a resolver os problemas. São só formas de trazer as pessoas para a mesma triste circunstância em que nos encontramos. São maneiras de puxarmos as pessoas ao nosso redor para o fundo do poço, em tentativas falhas de usarmos os outros como apoio e solução dos nossos problemas.
Ao invés de ficarmos nessa tristeza, porque não, sorrir?

Sorrir diante dos problemas, não é ignorá-los. É enfrentá-los de um jeito menos destrutivo para nós mesmos, e com isso, poderemos vê-los com outros olhos e até aprender com eles.
O otimismo diante da vida ensina muito mais do que o pessimismo.
E aos que dizem: "Não sou pessimista, sou realista."
Sejam realistas de uma forma construtiva, pelo menos.
Nenhum problema se resolve sozinho, mas encarar a ele de uma forma mais otimista torna com certeza o trabalho mais fácil, e isso é fácil de entender.


Não se preocupe, seja feliz

Pode parecer difícil no começo, mas qualquer um consegue com um pouquinho de esforço.
Além do mais, pensemos:
Gostaríamos de alguém ao nosso lado, que vivesse reclamando?

Abraços e beijos do canhoto vegetariano.
(E que todos sejam otimistas, como o Eugene)

Ideia do texto dada pela minha namorada, que constantemente me ajuda a sorrir e a ser otimista. Obrigado, linda. Te amo =]

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Que diferença da mulher o homem tem?

Por quê alguns tentam negar as pequenas diferenças? E será que são tantas assim?


Gal Costa, ela sabia do que estava falando.

Começamos com ela e a música "Tem pouca diferença":
Letra: http://letras.terra.com.br/gal-costa/261789/
Vídeo:


A música a qual me refiro começa ali no 3:15 do vídeo. É curtinha.
E podem ler o post ao som da música, ou pelo menos leiam a letra dela, senão o texto não terá a mesma graça! A música que me deu a ideia da postagem.

Não é raro de se ver gente aflita tentando entender a cabeça do sexo oposto (Não sou exceção, vivo tentando entender as mulheres) e o porque de elas serem tão diferentes de nós, homens. Mas sabe, de certa maneira, menininhos e menininhas não são tão diferentes assim...

Pensemos bem, de forma enxuta, homens e mulheres são iguais:
Ambos querem carinho;
Ambos querem se sentir realizados;
Ambos gostam de sexo;
Ambos gostam de comer;
Ambos gostam de se divertir;
Ambos vão ao banheiro (Aposto que essa espanta muito cara por aí);
Ambos choram (Homens choram);
Ambos tem emoções;
Ambos amam.

Muitos já sentem dificuldade de entender essa parte, acreditem. São características humanas, naturais, não dependem do sexo do indivíduo.

Agora, fora essas características básicas, que há diferença entre homem e mulher, há:

Ela brincou com os amigos, cresceu, menstruou com seus 12 anos, seu corpo se desenvolveu do dia pra noite, ela já tinha um interesse maior nos caras mais velhos da escola e queriam parecer mais maduras pra eles, os meninos da sala eram todos uns bobos, ela já tinha de cuidar do corpo, depilar, fazer as unhas, ficar bonita e atraente, suas amigas já falavam de sexo às vezes apesar do receio que tinham em falar sobre esse assunto e todas queriam os mesmos caras iguais, mas não tinham ideia de como lidar com isso. Ela queria o cara mais atraente da escola.

Ele brincou com os amigos, cresceu, começou a engrossar a voz com seus 14 anos, mas ainda era imaturo, começou a ficar alto muito rápido e a ter aquele bigodinho de trocador, até que um dia parou de se interessar só em sites pornôs e resolveu correr atrás das meninas a sua volta, seus amigos já o criticavam quando ele falhava, e constantemente ele queria aparecer como o melhor para as menininhas a sua volta e como "O cara" para todos, mas não tinha ideia de como lidar com isso. Ele queria todas as mulheres atraentes da escola.

As vidas que cada um levou foram diferentes desde o início, cresceram com corpos diferentes, viveram situações diferentes, experiências diferentes. Claro que vão haver diferenças. Estranho seria se não houvesse!
Algumas mulheres lutam pra serem extremamente iguais aos homens, pois isso é o que chamam de serem modernas, alguns homens se tornam sensíveis como mulheres, pois pensam que assim vão conseguir conquistar a elas já que é isso que elas pedem (nem sempre o que elas querem). Os dois vão se ferir no final.
Pra que tudo isso? É em vão. Ir contra a nossa natureza só vai nos deixar infelizes por tentarmos buscar algo que não está em nós.
Acho muito engraçado quando algumas mulheres são feministas por conveniência: Querem fazer tudo que o homem faz, mas na hora de pagar uma conta ao final da janta no restaurante chique por exemplo, acham que ele deve ser o cavalheiro e pagar tudo! Só são feministas quando lhes é útil, acabam tropeçando nos próprios princípios.



Homens querem ceder aos instintos masculinos, mulheres querem ceder aos instintos femininos.
Ambos querem ser o que são e como são, emocionais ou racionais, sem seguir os paradigmas, sem serem radicais, evitando obedecer as imposições da sociedade, deixando de tentar imitar ao sexo oposto em busca de uma igualdade que no fundo não existe. Só querem viver.
Não quero que pensem que eu acho que há o melhor, homem ou mulher, porém, só porque ambos são bons não quer dizer que não sejam diferentes.

Aceitemos nossas diferenças, e convivamos bem com elas, sem tentarmos ser algo que não somos.

Por qual razão alguns negam tanto uma diferença que sabemos que existe?

terça-feira, 6 de abril de 2010

As pessoas boas devem amar seus inimigos

Como o amor pode estar associado a comportamentos e não sentimentos?

"As pessoas boas d
evem amar seus inimigos", dizia o bom e velho mestre, Seu Madruga.
Porém, como isso é possível? O amor que imaginamos é associado a sentimentos que adquirimos com a convivência e com a sensação de bem-estar que temos ao lado de alguém. Se
um sujeito é meu inimigo, é porque não consigo gostar dele, então só consigo amá-lo se eu for um santo, certo?
Errado.


Ele entende o que eu quero dizer

Vou utilizar aqui uma referência religiosa que pode explicar para alguns o que querem dizer com "amar aos inimigos", a Bíblia.

O Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos tinham muitas palavras que se referiam a "amor":
Eros, da qual se deriva a palavra erótico, referente aos sentimentos baseados na paixão ou na atração sexual;
Storgé, ou seja, afeição;
Philos,
que quer dizer fraternidade e amor recíproco;
Agapé, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha.

Quando Jesus se referia a amor nas escrituras, usava a palavra agapé, ou seja, um amor que não é baseado em emoções. Olhando por esse lado, fica muito mais fácil entender como amar aos inimigos, não? Afinal, seria realmente difícil controlar os sentimentos por alguém que não nos agrada, porém, podemos tratar essa pessoa respeitosamente, se comportar bem perante a ela, mesmo sem gostarmos dela.

Podemos não gostar daquele cara chato do trabalho, que sempre incomoda aos outros e é grosso, ele é nosso inimigo. Mas podemos amá-lo. Como? Tratando-o bem, independente de quem ele é, sendo paciente, gentil, tolerante, apesar de ele não ser o mesmo.
Não parece fácil, e não é mesmo. Porém é um esforço necessário para que o mundo ao nosso redor melhore aos poucos. Devemos ser respeitosos, até mesmo com quem não parece merecer.

O Seu Madruga tenta viver bem em uma vila com sua filha pirracenta, com um cara que vive cobrando o aluguel, uma velha briguenta com um filho mimado, uma mulher mais velha ainda que não larga do pé dele e um moleque bagunceiro que mora em um barril. E ainda diz que devemos amar aos nossos inimigos! É difícil, mas ele se esforça.

Pode parecer até brincadeira por eu usar aqui um personagem da série Chaves, mas o assunto é sério. Vamos tentar viver bem com aqueles que estão a nossa volta. A essência do amar ao próximo está aí.




Abraços do Canhoto Vegetariano!
Eu amo vocês.


Nota: Esta postagem possui algumas informações retiradas do excelente livro O Monge e o Executivo de James C. Hunter. Recomendo muito aos leitores do nosso blog!


Sobre o Canhoto Vegetariano

Tambores ao fundo... Agora sim, o post que apresenta o blog.

Por quê
Canhoto Vegetariano? Bem, sou canhoto e já fui ovolactovegetariano. Por isso um amigo me zoava sempre que eu fazia algo errado dizendo: Porra, só podia ser o canhoto vegetariano!!! Hoje eu não virei destro nem nada, mas passei a comer carne de peixe, logo não sou mais vegetariano. Heh. Ainda apoio a causa dos vegetarianos, mas não consegui largar a carne de peixe. Merda.

Tenho 18 anos e sempre tive a vontade de ter um blog. Isso porque desde que eu me lembre, ler blogs sempre foi o meu principal entretenimento na internet.
Isso só me deu mais vontade de criar um, e que servisse como um passatempo mesmo. Meu sonho é um dia poder ajudar as pessoas como um ótimo psicólogo conhecido por todo o país. Pode ser ambicioso demais, mas um dia quem sabe? Primeiro vem a faculdade de direito, depois a de psicologia como um hobbie. Quero fazer psicologia exclusivamente por prazer, sem ter de me preocupar em trabalhar que nem louco pelo dinheiro. É, muita coisa vem pela frente, mas ainda sou novo e não mata sonhar.

Olha a cara de Canhoto Vegetariano dele.

Não há como definir um objetivo pro blog agora, pois não sei como meus pensamentos podem mudar com o tempo, e eu também não tenho uma meta de postagens por semana nem nada. Simplesmente pretendo melhorar o blog cada dia mais e escrever matérias interessantes.

Espero que gostem!
Abraços



domingo, 4 de abril de 2010

Você

Sim, o post é sobre você.

É o post inaugural do blog, mas não tem uma apresentação do autor, nem explicação do título do site aqui. É exclusivamente sobre quem é mais importante no desenvolvimento do Canhoto Vegetariano:
o leitor.



Você mesmo.



Você é quem deve ser agradado. E por isso suas sugestões e críticas construtivas sempre serão bem-vindas. Tudo que é apresentado aqui é pra ser interessante justamente pra quem lê.

Tudo isso é uma homenagem justamente para vocês, por serem importantes.
Não faz diferença se é homem ou mulher, qual religião segue, como leva a vida, quais ideais tem, tudo o que quero escrever aqui é pra te alegrar e atender às suas necessidades. Por isso quero saber sobre você, quero te conhecer, quero saber o que mais almeja.

O blog pretende melhorar e tudo isso é para se tornar mais atraente para quem o visitar, pois são seus visitantes que tornam ele cada vez melhor.

Vocês são fodas.

Mas então, quem são vocês?